DR
FRANCISCO
HENRIQUE
MARCONATO

DR
FRANCISCO
HENRIQUE
MARCONATO

Áreas de Atuação

Tratamentos

Síndrome da Bexiga Hiperativa

A síndrome da bexiga hiperativa é definida como urgência urinária (vontade incontrolável de urinar), geralmente acompanhado de aumento da frequência urinária e noctúria (levantar a noite para urinar) podendo ou não estar associado a incontinência, na ausência de infecção urinária ou de outra patologia.

A literatura nos mostra que aproximadamente 17% das mulheres e 15% dos homens com mais de 40 anos apresentam sintomas de bexiga hiperativa, esse percentual aumentando consideravelmente após os 60 anos de idade.

Existem diversas formas de tratamento para a bexiga hiperativa que vão desde mudança comportamental, uso de medicamentos por via oral, aplicação de medicamentos intravesicais, implante de neuromodulador sacral, até cirurgia.

Neuromodulador Sacral

A Neuromodulação Sacral, dentro da urologia, é um tratamento de comprovado benefício para a bexiga hiperativa com ou sem incontinência urinária e para retenção urinária não obstrutiva. Está indicada quando há falha na resposta às medidas comportamentais e nas terapias medicamentosas.

  • Consiste na aplicação de uma espécie de “marcapasso” que estimula a raiz nervosa sacral idealmente na altura do forame em S3.
  • O procedimento é dividido em duas etapas, sendo a primeira para a avaliação da resposta ao tratamento. Nessa primeira fase, o dispositivo é alocado no dorso através de uma pequena incisão e permanece por 2 a 3 semanas.
  • Pode ser realizado com anestesia local + sedação e, no caso de uma melhora superior a 50% nos sintomas do paciente, é realizada a troca para o dispositivo permanente (2ª fase).

Esfíncter Urinário Artificial

O 𝗲𝘀𝗳í𝗻𝗰𝘁𝗲𝗿 𝗮𝗿𝘁𝗶𝗰𝗶𝗮𝗹 urinário é um dispositivo utilizado para o tratamento da incontinência urinária de esforço quando os tratamentos conservadores falham.

  • Uma das principais indicações é a incontinência urinária pós prostatectomia para Câncer de próstata.
  • Consistem em 3 partes: pump, alocado na bolsa testicular, cuff, localizado envolvendo a uretra bulbar e Balão posicionado intraabdominal.
  • Em repouso, durante o enchimento da bexiga, o cuff fica cheio de líquido (soro fisiologico) comprimindo a uretra e gerando continência.
  • Quando o paciente deseja urinar, aperta o pump transferindo o líquido para o balão, descomprimindo a uretra e permitindo a micção.

Infecção Urinária de Repetição

A infecção urinária de repetição ou cistite de repetição é uma infecção na bexiga que ocorre mais de 2x em 6 meses ou mais de 3x em 1 ano.

Pode causar sintomas como dor e ardência ao urinar, aumento das idas ao banheiro com pouco volume de urina, incômodo / dor na bexiga, urina escura e/ou com odor desagradável.

O tratamento geralmente envolve o uso de antibióticos na fase aguda. Em casos graves ou recorrentes, pode ser necessário fazer exames adicionais para descartar outras condições subjacentes.

Por fim, é possível evitar a infecção urinária de repetição adotando hábitos:

  • Beber bastante água
  • Urinar regularmente (principalmente após as relações sexuais),
  • Evitar segurar urina
  • Manter as regiões do ânus e da vagina sempre limpas,
  • Evitar ducha vaginal

Sobre Mim

Médico Urologista

Dr Francisco Henrique Marconato

CRM-SC 23982 RQE 21846

Completei minha residência médica em Urologia no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, localizado em Curitiba-PR.

Após a conclusão da residência, participei de um programa de Fellowship (especialização) de um ano no Instituto de Assistência Médica aos Servidores Públicos do Estado de São Paulo (IAMSPE), com foco em Urologia reconstrutiva, Uroginecologia e disfunções do sistema urinário.

Durante esse período, também me especializei em Estudo Urodinâmico e vídeo-urodinâmica no Hospital Israelita Albert Einstein.

Além de minha prática na urologia geral, tenho experiência nas áreas de Uroginecologia (urologia feminina), urologia reconstrutiva e tratamento de disfunções do sistema urinário. Realizo procedimentos como implantes de esfíncteres artificiais, slings e telas para o tratamento de prolapsos e incontinência urinária em homens e mulheres.

Também sou o responsável pelos estudos urodinâmicos na clínica URON.

Depoimentos dos Pacientes

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Locais de Atendimento

Tubarão - SC

R. Aldomar Cardoso, 243 - Passagem, Tubarão - SC, 88705-601

Florianópolis - SC

R. Presidente Coutinho, 348 - Centro, Florianópolis - SC

Urologia Reconstrutiva

A urologia reconstrutiva é uma subespecialidade de alta complexidade dentro da urologia, focada na reconstrução do trato urinário e genitália.

Atua principalmente nas estenoses e estreitamentos uretrais masculinos e femininos, mas também na reconstrução peniana, tratamento de fístulas urinárias e divertículos de uretra.
Além disso, em grandes centros, o urologista reconstrutor é peça fundamental em procedimentos de redesignação sexual genital, popularmente conhecida por “mudança de sexo”.

Estenose / Estreitamento Uretral

Curiosidade: A estenose/estreitamento uretral é uma das patologias mais antigas da urologia com tratamentos descritos em meados de 600 A.C

A prevalência da estenose/estreitamento de uretra gira em torno de 9 para cada 1000 habitantes em países desenvolvidos, acreditando-se que seja maior em países em desenvolvimento.

As principais causas são: traumática (acidentes automobilísticos, quedas), inflamatória (ISTs e líquen escleroso), iatrogênico (sondagem da bexiga, manipulação cirúrgica) e idiopática (Há quem afirme que traumas da infância não diagnosticados se enquadrem aqui).

Os principais sintomas incluem jato urinário fraco, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, noctúria e aumento da frequência, podendo o paciente apresentar também sangue na urina, infecções urinárias, retenção urinária, dor uretral, dentre outros.

Para 𝗼 𝗱𝗶𝗮𝗴𝗻𝗼́𝘀𝘁𝗶𝗰𝗼 o método mais comum é a uretrocistografia miccional e retrógrada, podendo ser realizado ambulatorialmente com anestesia local, permitindo ao urologista avaliar a gravidade, número e a extensão da estenose de uretra.

Uroneurologia

A URO-NEUROLOGIA é uma subespecialidade responsável pelo tratamento das patologias do trato urinário consequentes de distúrbios neurológicos, como por exemplo, Parkinson, esclerose múltipla, demências, acidente vascular cerebral (AVC), neuropatias periféricas e lesões da medula espinhal traumáticas ou não.

Os objetivos do manejo urológico desses pacientes incluem: (1) a proteção do trato urinário superior, evitando perda de função renal e infecções de repetição, através da manutenção da capacidade vesical e do enchimento da bexiga sob baixas pressões, fatores que são de fundamental importância para a manutenção da expectativa de vida; e (2) o tratamento efetivo da incontinência urinária, o qual está diretamente vinculado à melhora da qualidade de vida.

O manejo dessas patologias dependerá do distúrbio neurológico em questão e da sua manifestação no trato urinário. O estudo urodinâmico é um aliado forte e nos auxilia no diagnóstico e tratamento.

Prolapsos Vaginais

Você sabia que existe um risco de 11% da mulher ser submetida ao longo da vida a algum procedimento para correção de prolapsos vaginais?

Os Prolapsos vaginais são muito comuns nas mulheres. Eles podem ser: Anteriores (popularmente conhecidos como bexiga caída), posteriores (abaulamento por intestino ou reto) ou apicais (descenso do útero ou cúpula vaginal).

O tratamento ou não, dependerá dos sintomas ou alterações miccionais ocasionados por ele.

Sintomas mais frequentes:
Abaulamento na cavidade vaginal com sensação de peso, e ou dor no baixo ventre, dificuldade de esvaziamento da bexiga e até incontinência urinária.

O Tratamento pode ser clínico através do uso de pessários, por exemplo, ou cirúrgico. A técnica cirúrgica adotada bem como o uso de telas em casos especiais, dependerá do tipo do prolapso, seu grau, presença ou não de incontinência urinária, e da vida sexual da paciente. As vias de tratamento podem ser vaginal ou abdominal, podendo-se lançar mão da laparoscopia.

Incontinência Urinária

A 𝗶𝗻𝗰𝗼𝗻𝘁𝗶𝗻𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗮 𝘂𝗿𝗶𝗻𝗮́𝗿𝗶𝗮 feminina é mais frequente do que muitos imaginam.

A prevalência em mulheres na América Latina pode chegar a até 45%. O tipo mais comum é a de esforço, a qual é associada a tosse, espirros e levantamento de peso. Em segundo lugar estão as perdas urinárias de urgência, caracterizadas pela vontade intensa e incontrolável de urinar.

A causa e o tipo de incontinência devem ser bem diagnosticados já que existe uma gama de opções de tratamentos que podem variar desde fisioterapia, mudança de estilo de vida, medicamentos e até procedimentos cirurgicos, que podem oferecer ótimos resultados levando a melhora na qualidade de vida e sexual.

Fístulas Urológicas

Fístulas urogenitais são conexões anormais entre um órgão do trato urinário e um órgão adjacente do trato genital feminino. Podem ocorrer em vários locais do trato urinário e do sistema reprodutor feminino.

As fístulas urogenitais são frequentemente devastadoras. O isolamento social, a depressão e o desconforto físico que podem ocorrer em decorrência das constantes perdas urinárias podem causar danos significativos ao bem-estar físico e psicossocial da mulher

Causas comuns de fístulas urogenitais incluem trauma obstétrico, lesão iatrogênica durante cirurgia pélvica, infecção, radiação pélvica, inflamação, trauma pélvico, corpos estranhos, neoplasias pélvicas e complicações da cirurgia pélvica. Má nutrição, diabetes, aterosclerose e tabagismo aumentam ainda mais o risco de desenvolvimento de fístula nesses pacientes.

Fístulas vesicovaginais (bexiga-vagina) são o tipo mais comum de fístula urogenital, compreendendo mais da metade de todas as fístulas urogenitais. O sintoma mais comum de uma fístula urogenital é a perda urinária contínua pela vagina. Essa apresentação clássica inclui perdas urinárias diurnas e noturnas, que podem estar presentes notadamente durante o sono. No entanto, o padrão de incontinência urinária pode ser contínuo, intermitente ou posicional a depender do tipo e localização da fístula. Alguns tipos de fístulas urogenitais são: uretrovaginal (uretra-vagina), ureterovaginal (ureter-vagina), vesico-uterina (bexiga-útero), dentre outras.

A avaliação minuciosa de cada caso é essencial para o diagnóstico da fístula e sua diferenciação com outros tipos de perdas (incontinências) urinárias que podem ocorrer na mulher.